O Brasil ultrapassou a marca de 500 mil mortes por covid-19, um dado alarmante que tem influenciado na tomada de decisões dos empresários em relação à sucessão do patrimônio. Embora a maioria das pessoas não ache que esteja na hora de passar o bastão, não dá para negar que a atual situação do país causa incerteza sobre o futuro, de modo que quanto antes o planejamento sucessório for feito, mais seguro estará o negócio.
As empresas chefiadas por famílias representam de 60% a 80% das organizações brasileiras, e entre elas aumentou em 50% o interesse em planejar a sucessão para definir judicialmente como a empresa será administrada após o falecimento do dono e evitar que o patrimônio seja dizimado.
Com o planejamento de sucessão é possível ainda em vida estabelecer regras a serem seguidas no futuro, isso reduz a chance de haver desentendimentos entre os sócios que podem resultar em processos de inventário longos e caros, garantindo assim que a pessoa nomeada para a sucessão assuma efetivamente o comando do negócio.
No entanto, a grande maioria dos empresários, um total de 89%, não acredita que a nova geração, composta por filhos, sobrinhos e afins, não está preparada para assumir os negócios. Essa informação foi obtida em um estudo recente realizado pela empresa KPMG, na qual foi perguntado aos entrevistados qual é a questão mais importante para o sucesso de uma empresa familiar? E a resposta foi: para 82% deles a preparação e a capacidade do sucessor são muito (33%) e extremamente (49%) importantes.
Pensando nisso, fica mais evidente a necessidade de realizar um planejamento de sucessão, pois caso os empresários venham a falecer de maneira repentina, a maioria das empresas ficará à mercê de pessoas sem preparo e possivelmente sofrerá grande impacto econômico e financeiro.
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